Planeta Disney 2010 ganha cara nova

Depois de mais de 2 anos hospedado no Blogspot e tendo postado exatamente 2693 noticias nesse período, o Planeta Disney começa o ano de 2010 com uma novidade e um grande passo. VOLTAMOS A SER UM SITE DE NOTICIAS DISNEY, isso mesmo, o Planeta Disney desde 2007 estava no formato Blog e dessa vez voltamos para o novo formato trazendo toda a magia Disney para vocês fãs brasileiros.

Por enquanto, o Planeta Disney não tem grandes novidades, mas já estamos com um novo visual mais prático, rápido e moderno. Um estilo bem jovem para agradar a todos os gostos. Vamos continuar com as tradicionais noticias diárias e com o tempo, surpresas vão começar a aparecer. Não vamos contar, pois as surpresas estão em fase de testes.

Espero que vocês tenham gostado dessa primeira novidade do ano que chega hoje, dia 25 de Janeiro, no aniversário da cidade de São Paulo. Não esqueçam que esse agora é o nosso endereço oficial, isso mesmo, a conta do blogger vai ficar lá sem receber atualização.

E não esqueçam, que todas as novidades vocês encontraram apenas aqui, no Planeta Disney: O Melhor Fã-Site Disney do Brasil.

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terça-feira, 27 de outubro de 2009

Crítica: Substitutos

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Crítica: Substitutos
por Léo Francisco

Ao se assistir pela primeira vez ao trailer de Substitutos, nova produção da Walt Disney que foi lançado esse fim de semana nos cinemas nacionais, imagina-se um bom filme de ficção-científica com muitos efeitos especiais e cenas de ação de tirar o fôlego, ainda mais por ser um filme produzido pelo cineasta Jonathan Mostow (O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas). Tremendo engano. Não que Substitutos seja um filme absolutamente ruim (e isto porque absolutamente subentende uma totalidade, nem um porcento a menos) ou que não tenha boas cenas de ação – nisso ele até agrada - mas o longa tem o defeito de contar uma boa história de um modo ruim, o tornando cansativo e arrastado em longos seguimentos desnecessários para a história.

Baseado na revista em quadrinhos de Robert Venditti e Brett Weldele, o filme se passa em 2054, quando as pessoas vivem confinadas e seguras no interior de suas casas e usam substitutos robóticos para cumprir seus afazeres. Representados por robôs fisicamente perfeitos e até mesmo sensuais, conhecidos como substitutos, toda a humanidade está protegida contra violência e pode realizar diariamente todas as suas tarefas. Mas esse mundo perfeito sem dor, crimes e medo acaba sendo abalado quando uma arma é criada para destruir as pessoas a partir de seus substitutos. Quando Greer, um agente do FBI vivido por Bruce Willis, descobre uma grande conspiração por trás do fenômeno da substituição, ele abandona seu próprio substituto e tem que arriscar sua vida para descobrir quem está por trás das mortes.

A partir de um tema atual com qual convivemos – a troca do mundo real pelo virtual com programas com ferramentas como MSN e simuladores ao estilo de The Sims, sentre outros – o longa-metragem chega sem trazer nenhum fator surpreendente em sua história e se torna mais uma produção ao lado de outros filmes com temática parecida como Gamer e O Exterminador do Futuro: A Salvação; este último também roteirizado pela dupla John Brancato e Michael Ferris, que assinam o roteiro de Substitutos.

O filme, que já inicia mal com uma rápida explicação de como os homens trocaram a vida real pela virtual (o que não ajuda muito na compreensão total da história), tem seu maior problema no final. O desfecho é encerrado em rasas explicações dos motivos que levam o vilão da história a começar a matar as pessoas a partir de seus robôs. O resultado é um final bobo e até mesmo decepcionante. Nenhum personagem consegue se destacar ou causar simpatia com o público e nem a presença de Bruce Willis ajuda, já que ele está em reprise de seus outros papeis, como o herói que salvará a todos.

Substitutos poderia se salvar ao menos como entretenimento se ao menos corresse para o lugar-comum dos dias de hoje: exibição usando a tecnologia no 3D, dando mais empolgação a cenas de ação através da sensação de profundidade que a tecnologia traria, transportando as pessoas para dentro da história. Apesar de não ser o bastante, essas cenas, ainda assim, sustentam a película por algum tempo, mas são vítimas de um desperdício criativo tremendo dentro de uma narrativa que não se desenvolve. Todo o tempo de projeção é apenas um trailer do ótimo filme que Substitutos poderia ser. Agradaria em cheio. No entanto, deixa mais a desejar do que satisfaz. Uma “sessão da tarde” sem grandes surpresas, que será facilmente esquecida com o tempo.

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