CRÍTICA: FORÇA G
Parece que os porquinhos da índia estão em alta nos estúdios Disney. Depois de vermos um no papel de coadjuvante em Um Faz de Conta que Acontece, lançado no início do ano, chega aos cinemas de todo o Brasil a comédia de aventura Força G, que traz quatro bonitinhos e fofinhos porquinhos da índia. Mas desta vez, falando e trabalhando para o governo como agentes secretos.
O longa nos apresenta ao esquadrão G-FORCE, que além dos roedores já citados, envolve uma mosca e uma toupeira. Juntos e sem a ajuda dos humanos eles terão a missão de impedir que um bilionário louco conquiste o mundo, assim vemos que mesmo sendo pequenos, o tamanho não interfere na realização de grandes feitos.
Com boas piadas e uma história de aventura bem amarrada, o longa ganha destaque por ser o primeiro trabalho do produtor Jerry Bruckheimer, responsável pela trilogia Piratas do Caribe, em Disney Digital 3D. Mesmo sem grandes cenas saltando para fora da tela (o que acontece às vezes), a grande sacada da técnica é o uso de profundidade, o que não torna o filme cansativo, pois usam a tecnologia na medida certa para que as platéia no cinema se sinta mesmo dentro do filme.
Bruckheimer consegue também provar no filme que seu talento não se resume a filmes mais maduros. O longa é voltado para um público mais família e em nenhum momento a história perde seu ritmo ou se torna exaustivo – nem mesmo previsível aos pequenos, graças a uma reviravolta surpreendente no final da trama.
Com boas cenas de ação e efeitos especiais bem apresentados, o filme tem direito até a um robô gigante, no estilo Transformers. Agradando às crianças, a Disney apresenta mais uma vez uma produção acima do nível sessão da tarde, que deve entreter a garotada e os pais que acompanharem nos cinemas, graças ao grupo carismático de protagonistas que ainda tem fôlego para novas missões secretas.
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