O DIÁRIO DE HIGH SCHOOL MUSICAL: A SELEÇÃO
PARTE 03: O INÍCIO DO FIM
PARTE 03: O INÍCIO DO FIM
Relatos de um repórter competindo em Disney High School Musical: A Seleção
Por Diego Bargas, NIP 4670*
Fui o último menino a ser aprovado aquele dia, e como não havia mais ninguém nos corredores do conjunto empresarial onde se realizavam os testes do Disney High School Musical: a Seleção, eu fiquei sozinho tentando conter a empolgação com o bem sucedido teste de canto.
A Segunda semana de teste começou com um alvoroço. Correu rapidamente a notícia entre os 400 participantes aprovados, que se comunicavam por internet, de que nesta etapa estava acontecendo um corte ainda mais severo de candidatos. Esta já era a primeira semana de Dezembro, e os finalistas precisavam ser decididos antes do Natal, o que fazia necessária um aceleramento das atividades. Eu acabei sendo escalado para um dos últimos dias de audições, e até então tanta gente já havia sido eliminada que a idéia era ir e fazer o melhor, sem nenhum sentimento prévio de derrota.
O teste tão temido acabou reservando a surpresa de ser o mais divertido, principalmente porque ao invés das longas horas de espera, todos passaram o período inteiro juntos, e junto também dos três jurados (Tati para dança, Roni para canto e Joba para atuação), atenciosos e descontraídos. A jurada Tati começou com um aquecimento fraquinho e já emendou alguns passinhos de dança coreografádos. Os 40 candidatos repetiam num espaço tão pequeno que dançavam quase ombro com ombro. Ao ser chamado, cada um dançava a coreografia frente a todos, depois dançava free style, e depois com a própria Tati. Nesse momento foram reveladas pessoas absolutamente não aptas à dançar num filme, e muitas outras cheias de possibilidades. Seguiu-se um teste de atuação, com jogos teatrais propostos pelo jurado Joba, e todos sairam-se bem e se mostraram desinibidos e disponíveis. O teste final, de canto, exigia o acompanhamento do piano cantado “We are in this Together” utilizando uma técnica vocal ensinada pelo jurado Roni na hora.
E então chegou o momento de nos sentarmos e aguardar o resultado de mais uma eliminatória. Um a um, ao ser chamado pelo NIP, se colocava de pé e escutava sua sentença. A maioria teve que engolir o choro e se sentar novamente já fora da competição. Inclusive eu.
Dos 40, apenas 6 pessoas foram aprovadas. Levando-se em consideração o desempenho naquela audição específica, pelo menos outras 8 pessoas mereciam ir para a próxima fase, e mesmo entre o 6 aprovados, era evidente que alguns passaram de fase já marcados para serem eliminados na próxima, quando seriam decididos os 40 semi-finalistas. O High School Musical brasileiro começava a ganhar forma, enquanto aqueles tantos sonhadores presentes no Sambódromo ficavam para trás.
A Segunda semana de teste começou com um alvoroço. Correu rapidamente a notícia entre os 400 participantes aprovados, que se comunicavam por internet, de que nesta etapa estava acontecendo um corte ainda mais severo de candidatos. Esta já era a primeira semana de Dezembro, e os finalistas precisavam ser decididos antes do Natal, o que fazia necessária um aceleramento das atividades. Eu acabei sendo escalado para um dos últimos dias de audições, e até então tanta gente já havia sido eliminada que a idéia era ir e fazer o melhor, sem nenhum sentimento prévio de derrota.
O teste tão temido acabou reservando a surpresa de ser o mais divertido, principalmente porque ao invés das longas horas de espera, todos passaram o período inteiro juntos, e junto também dos três jurados (Tati para dança, Roni para canto e Joba para atuação), atenciosos e descontraídos. A jurada Tati começou com um aquecimento fraquinho e já emendou alguns passinhos de dança coreografádos. Os 40 candidatos repetiam num espaço tão pequeno que dançavam quase ombro com ombro. Ao ser chamado, cada um dançava a coreografia frente a todos, depois dançava free style, e depois com a própria Tati. Nesse momento foram reveladas pessoas absolutamente não aptas à dançar num filme, e muitas outras cheias de possibilidades. Seguiu-se um teste de atuação, com jogos teatrais propostos pelo jurado Joba, e todos sairam-se bem e se mostraram desinibidos e disponíveis. O teste final, de canto, exigia o acompanhamento do piano cantado “We are in this Together” utilizando uma técnica vocal ensinada pelo jurado Roni na hora.
E então chegou o momento de nos sentarmos e aguardar o resultado de mais uma eliminatória. Um a um, ao ser chamado pelo NIP, se colocava de pé e escutava sua sentença. A maioria teve que engolir o choro e se sentar novamente já fora da competição. Inclusive eu.
Dos 40, apenas 6 pessoas foram aprovadas. Levando-se em consideração o desempenho naquela audição específica, pelo menos outras 8 pessoas mereciam ir para a próxima fase, e mesmo entre o 6 aprovados, era evidente que alguns passaram de fase já marcados para serem eliminados na próxima, quando seriam decididos os 40 semi-finalistas. O High School Musical brasileiro começava a ganhar forma, enquanto aqueles tantos sonhadores presentes no Sambódromo ficavam para trás.
Continua na semana que vem...
* NIP é o Número de Identificação do Candidato, que todos ganharam no primeiro dia da seleção, e o mantiveram até o final de sua participação.
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